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CLAVICEPS (2006)

 

O Vírus

Estes olhos fundos te assombram?… (2x)

Trancada em seu quarto derrotada pelo vírus… aonde estão os seus maridos?

De cara nos portões no mundo dos esquecidos

Aonde estão os seus amigos?

Estes ossos fracos te assombram?..

Palavras pela metade dos lábios escurecidos

Aonde estão os meus amigos?

Gritos abafados de sonhos desconhecidos

Aonde estão os meus amigos?

Parafuso

E ele descobriu que não era nada na vida

Ele decidiu procurar uma saída

Então ele se vestiu como todos na avenida

Mas ele não sentiu que eram todos iguais

 

Eu não quero ver as formigas trabalhando… (2x)

Eu não posso ver a rainha e o belo trono…

Eu não quero ser um parafuso dessa máquina…

Ele decidiu não acreditar mais nesses cultos e pessoas falsas

E eu não quero mais participar do sistema de controle da população

Então vamos procurar um bom lugar para viver

Mas onde encontrar um bom lugar para viver?

Eu não quero ver as formigas trabalhando… (2x)

Eu não posso ver a rainha e o belo trono…

Eu não quero ser um parafuso dessa máquina…

 

Luxúria

Preces, assassinatos, algo de insensato na forma de lhe dizer que acabou

Ela roubou dos fracos em nome do prazer

Enfim sua glória terminou de lhe cegar

Pedidos são negados, um último recado

Agora tente descansar, sem pensar

Perdidos lado a lado

Sombrios e condenados

Eu e você não somos nós, mas só um

 

Seus crimes, seu sangue, seus vícios… salvam-me (2x)

Ela diz estar bem, já não se importa mais

Força um sorriso ao tomar o seu café

Me diz que isso passa, por que você disfarça?

Seus olhos mostram que acabaram de chorar

 

O medo que te afasta, que me contaminou

Se encontrará pelas estradas que andar

Foi tudo uma farsa, uma alucinação?

Então seu ego foi à corte se enforcar

 

Seus crimes, seu sangue, seus vícios… salvam-me. (2x)

 

Eu não me importo com você

Quando quero te encontrar,

eu fecho os olhos e posso ver

Mas tudo se foi

Eu rodo o mundo a procurar,

mas nem tudo eu posso ter

Eu fico triste ao lembrar

o que você quis me dizer… aquele dia…

 

“Eu não me importo com você” (2x)

 

O dia passa devagar,

não tenho nada a fazer

Somente penso, que palavras vou usar,

mas sempre boto tudo a perder

Ontem você me viu passar,

talvez não me reconheceu

Mas não faz tanto tempo…

Eu só me importo com você (2x)

 

O homem do paletó

Hey você aí atrás de seu paletó

Não pense que eu já morri

Hey você aí

Não pense que porque estou só

Não pense que eu me vendi

Hey você que tantos anos têm

Se me permite perguntar

Será verdade que estamos perdidos?

Aonde vamos parar? (2x)

 

Hey você aí escondido com os esquimós

Não pense que eu me esqueci

Hey você aí com o futuro resumido a pó

Foi um erro se cruzar por mim
Hey você que corre atrás do trem mas nunca pode alcançar

Ahh… Nunca se deu por vencido!

Aonde vamos parar?

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